Total de visualizações de página

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Abomináveis aos olhos de Deus. (Complemento Sidival)




QUARTA-FEIRA, 29 DE JUNHO DE 2011


Atriz Myrian Rios sofre ataque de carrascos e é repreendida por ter usado a palavra “homossexualismo”



Talvez a atriz Myrian Rios, deputada estadual pelo Rio de Janeiro, tenha se excedido um pouquinho (só um pouquinho), ao defender os valores da família e se contrapor ao PEC 23, uma espécie de PLC 122 no âmbito estadual. Ela afirmou que um homossexual pode vir a ter desejos por meninos (pedofilia). Mas a preocupação dela é válida, considerando que existem no mundo organizações, como a NAMBLA (North American Man/Boy Love Association), que lutam pelos direitos dos pedófilos homossexuais.

Depois do seu pronunciamento, a deputada estadual passou a ser “bombardeada” no Twitter, numa reação desproporcional por parte dos ativistas do movimento LGBTUVWXYZ. Ela foi, inclusive, agredida verbalmente pelo novelista Walcyr Carrasco (nome sugestivo), que a chamou de burra.


Ao acessar o seu microblog, para enviar-lhe uma mensagem de encorajamento ante as críticas pesadas que tem recebido, espantei-me com a postura da deputada, ao aceitar a seguinte repreensão de um militante elegebetista: “Então aprende que homossexualismo é termo que não se usa! Senão sua ‘explicação’ ainda carregará preconceito!” Ora, quer dizer, então, que até o emprego do termo “homossexualismo” caracteriza homofobia?! Não resisti. Escrevi na mesma hora à deputada e lhe disse: “Pode usar o termo, sim! Não há nada de preconceituoso nisso”.


Não satisfeitos em torcer o sentido do vocábulo “homofobia”, agora os elegebetistas querem impedir as pessoas de usarem um termo que consta dos dicionários da língua portuguesa?! Reconheço que é usual e comum chamarmos de homossexualidade a relação sexual entre pessoas do mesmo sexo. Entretanto, a palavra “homossexualismo” não é preconceituosa. Ela designa principalmente o movimento dos ativistas homossexuais e a sua ideologia.


O vocábulo em apreço não deve ser, evidentemente, confundido com “homossexualidade”, pois uma coisa é a relação entre pessoas do mesmo sexo (homossexualidade). E outra, bem diferente, é o movimento, o ativismo, a ideologia dos homossexuais (homossexualismo). Mas, pelo amor de Deus, querer cercear a liberdade das pessoas de usarem palavras constantes da nossa língua é um abuso sem tamanho!


Sinceramente, onde vamos parar, se ministros do STF, juízes, emissoras de rádio e TV, jornalistas, artistas e apresentadores — em sua maioria — continuarem aceitando a pressão do aludido movimento, considerando os que pensam de modo diferente retrógrados e homofóbicos? Daqui a pouco, até olhar para um homossexual será preconceito...


Esse episódio envolvendo Myrian Rios antecipa o que acontecerá, caso o nefando, abominável, execrável, nefasto, anticonstitucional PLC 122 seja aprovado no Senado Federal. O simples emprego de um termo que não agrade ao movimento LGBTUVWXYZ ensejará ameaças, xingamentos e poderá culminar na prisão do 
“criminoso”. Será que as atuais modificações no Código de Processo Penal ocorreram para liberar vagas nas prisões para os cruéis “homofóbicos”?

Ciro Sanches Zibordi

Nenhum comentário:

Postar um comentário